Vitória Demite Treinador e Anuncia Fábio Carille como Novo Técnico
O Esporte Clube Vitória surpreendeu os torcedores nesta quinta-feira, 10 de julho de 2025, ao anunciar a demissão do treinador Thiago Carpini, que comandava a equipe desde o início da temporada. A decisão veio após uma sequência de resultados ruins no Campeonato Brasileiro Série A, onde o Leão da Barra ocupa uma posição incômoda na tabela, lutando para se afastar da zona de rebaixamento.
Carpini, de 39 anos, assumiu o Vitória com a missão de estabilizar o time após o retorno à elite do futebol brasileiro. No entanto, os tropeços recentes, incluindo derrotas para rivais diretos e empates em casa, aumentaram a pressão da diretoria e da torcida. Em comunicado oficial, o clube agradeceu os serviços prestados pelo técnico, destacando sua contribuição para a manutenção da equipe na Série A, mas enfatizou a necessidade de uma mudança para alavancar o desempenho no segundo semestre.Em meio à turbulência, o Vitória não perdeu tempo e confirmou a contratação de Fábio Carille como o novo comandante. Aos 50 anos, Carille traz uma bagagem vitoriosa, com títulos como o Campeonato Brasileiro de 2017 e o Paulista de 2017, 2018 e 2019 pelo Corinthians. Recentemente, o treinador teve passagens por Santos, Al-Ittihad (Arábia Saudita) e V-Varen Nagasaki (Japão), onde demonstrou habilidade em reestruturar equipes e implantar sistemas defensivos sólidos.A expectativa é que Carille traga estabilidade e motivação ao elenco rubro-negro.
Em sua primeira declaração como técnico do Vitória, ele expressou empolgação: "Estou honrado em assumir esse desafio no Vitória, um clube com uma torcida apaixonada e uma história rica. Vamos trabalhar duro para colocar o time no lugar que merece."A estreia de Carille deve acontecer no próximo meio de semana, contra o Botafogo, no estádio Nilton Santos. A torcida espera que essa mudança seja o ponto de partida para uma recuperação expressiva na temporada. Fique ligado para mais novidades sobre o Leão da Barra!
Vitoria deu mais um vexame em casa
O Vitória caiu na Copa do Nordeste ontem após perder por 1 a 0 para o Confiança, em pleno Barradão. O gol de Rafinha, marcado nos instantes finais da partida, selou a eliminação de um time que, em teoria, tinha tudo para avançar. Dono de uma história rica no torneio, com quatro títulos, o Leão era favorito, especialmente jogando diante de sua torcida. No entanto, o que se viu foi uma atuação apática, marcada por erros básicos e uma incapacidade alarmante de transformar volume de jogo em gols.
Falhas táticas e falta de inspiração ,Sob o comando de Thiago Carpini, o Vitória entrou em campo com uma formação de três zagueiros, que prometia solidez defensiva e liberdade no ataque. Na prática, porém, o plano não funcionou. O time parecia desconexo, com um meio-campo pouco criativo e uma transição lenta entre defesa e ataque. As chances criadas – e foram várias – pararam na falta de precisão dos atacantes. Carpini admitiu que a equipe “perdeu para si mesma”, apontando os erros individuais como fator decisivo. É uma declaração que reflete a frustração de quem viu o potencial desperdiçado por falhas evitáveis.
O mérito do Confiança Não se pode ignorar o papel do Confiança nessa história. Mesmo sendo um time da Série C, os sergipanos mostraram disciplina tática e aproveitaram a única chance clara que tiveram. Foi uma lição de eficiência contra um adversário que, apesar de dominar em posse de bola, não soube ser letal. A vitória do Confiança foi um balde de água fria nos torcedores rubro-negros, que não esperavam ser eliminados por um “azarão” em casa.
Contexto e justificativasÉ verdade que o Vitória enfrentou desafios extras. Lesões de jogadores importantes, como Jamerson e Neris, e a impossibilidade de inscrever novos reforços, como Thiago Couto e Renzo López, limitaram o elenco. Além disso, a pausa no torneio por causa do Mundial de Clubes da FIFA pode ter afetado o ritmo da equipe. Mas essas desculpas não colam completamente. Outros times lidaram com problemas semelhantes e conseguiram se adaptar. O que faltou ao Vitória foi atitude e competência para superar as adversidades.
Gestão e torcida: a pressão aumenta Fora de campo, a diretoria também merece críticas. A torcida, revoltada, aponta falhas no planejamento e na montagem do elenco, especialmente na falta de um ataque mais efetivo. Nas redes sociais, o termo “vexame” foi usado à exaustão, enquanto pedidos como #ForaCarpini ganharam força. No Barradão, os gritos de insatisfação ecoaram ao apito final, mostrando que a paciência da torcida está no limite. E com razão: um clube do tamanho do Vitória não pode se dar ao luxo de tropeçar assim.
O que fica dessa eliminação,Essa derrota não é só um adeus precoce à Copa do Nordeste – é um alerta para o resto da temporada. No Brasileirão, a situação do Vitória já não é confortável, e esse revés pode abalar ainda mais o psicológico do grupo. O time precisa de ajustes urgentes, tanto táticos quanto na mentalidade dos jogadores. A eliminação de ontem expôs fragilidades que não podem ser ignoradas: falta de criatividade, erros primários e uma fragilidade diante da pressão.