Bahia Supera o Galo no Drama Final: Vitória Épica por 2 a 1 na Fonte Nova
A noite de 12 de julho de 2025 na Arena Fonte Nova foi uma daquelas que o futebol brasileiro guarda para eternizar na memória dos torcedores. O Bahia recebia o Atlético Mineiro em um duelo pela Série A que prometia equilíbrio, mas entregou drama, suor e um final eletrizante. Com o Tricolor baiano buscando se firmar no topo da tabela e o Galo mineiro tentando recuperar o fôlego após uma sequência irregular, o que se viu foi uma partida que começou morna, mas explodiu em emoções nos minutos finais, culminando em uma vitória suada do Bahia por 2 a 1.
O primeiro tempo foi um teste de paciência para os mais de 40 mil torcedores que lotavam as arquibancadas soteropolitanas. O Bahia, sob o comando de Rogério Ceni – que, aliás, acabou levando um amarelo no banco por reclamar demais com a arbitragem –, dominava as ações com uma posse de bola equilibrada (47% contra 53% do Atlético), mas pecava na finalização. Foram 18 chutes ao todo para os donos da casa, mas apenas cinco no alvo, enquanto o Galo, mais cauteloso, arriscava menos (10 tentos, dois no gol). Os mineiros, liderados pelo experiente Hulk, ameaçavam em contra-ataques, mas a defesa baiana, ancorada por Duarte e Ramos, segurava as pontas.
Logo aos 13 minutos, Willian José, o centroavante do Bahia, levou um amarelo por uma falta dura, sinalizando que o jogo seria pegado. Dois minutos depois, Guilherme Arana, lateral do Atlético, também viu o cartão por entrada forte. Aos 20', Gustavo Scarpa, o maestro mineiro, entrou na lista dos advertidos. Um momento polêmico veio aos 16 minutos: Ademir, do Bahia, caiu na área e o árbitro marcou pênalti, mas o VAR interveio e anulou a marcação, deixando o torcedor tricolor bufando de raiva. O intervalo chegou com 0 a 0 no placar, após quatro minutos de acréscimos, e a sensação de que algo grande estava por vir.
No segundo tempo, o Bahia voltou com fome. Aos 53 minutos, Luciano Juba, o lateral-esquerdo que já havia marcado duas vezes na temporada, abriu o placar com um belo chute de fora da área, sem assistência registrada, mas fruto de uma construção coletiva que envolveu Jean Lucas e Caio Alexandre no meio-campo. A Fonte Nova explodiu em festa, e o Tricolor passou a controlar o jogo, criando chances com Erick Pulga e Ribeiro. Substituições entraram em cena: o Atlético trocou peças para tentar reagir, trazendo frescor com nomes como Kayky e Isaac nos minutos finais, enquanto o Bahia refrescava o time com Bernard, Michel Araújo e Cauly por volta dos 90 minutos.
O drama, porém, reservava o melhor para o fim. Com sete minutos de acréscimos anunciados, o Atlético empatou aos 90+1'. Hulk, o ídolo mineiro, cobrou um escanteio direto para o gol – um golaço olímpico que pegou Marcos Felipe de surpresa e silenciou momentaneamente a arena. Foi o 126º gol dele pelo Galo em 254 jogos, um momento que viralizou mundo afora, reafirmando sua força aos 38 anos. Os torcedores baianos sentiram o golpe, mas o Bahia não se abateu.
E então, no apagar das luzes, aos 90+7', veio a redenção. Cauly, recém-entrado, deu um passe preciso para Michel Araújo, que invadiu a área e fuzilou o goleiro adversário, marcando o gol da vitória. A comemoração foi tão efusiva que Araújo levou amarelo por excesso, mas quem liga? A Fonte Nova virou um caldeirão de alegria, com o Bahia somando três pontos cruciais e subindo na tabela, enquanto o Atlético lamentava a derrota despite o brilho de Hulk.
No fim das contas, foi uma crônica de resiliência: o Bahia com mais chutes (18 x 10), mais finalizações certas (5 x 2), mas cedendo mais escanteios (4 x 7). Dois amarelos para cada lado, sem vermelhos, e um jogo limpo, com poucas faltas graves. Para os tricolores, uma noite para lembrar; para os alvinegros, uma lição de que o futebol não acaba até o apito final. Assim é o Brasileirão, imprevisível e apaixonante.
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Crônica: Bahia 2 x 1 Vitória – Um Ba-Vi de Superação na Arena Fonte Nova
No dia 18 de maio de 2025, a Arena Fonte Nova, em Salvador, pulsou com a paixão de mais um Ba-Vi, válido pela 9ª rodada do Brasileirão Betano. Bahia e Vitória protagonizaram um clássico eletrizante, marcado por reviravoltas, expulsões e, acima de tudo, a garra do Esquadrão de Aço, que, mesmo com um jogador a menos desde o início, venceu por 2 a 1, com gols de Everaldo “Pulga” e Michel Araújo. Esta crônica celebra a vitória tricolor e a alma de um time que transformou adversidade em glória, perfeita para compartilhar no seu site e inflamar a torcida.
O Cenário: Um Clássico Sob Pressão
O Ba-Vi de hoje carregava o peso de uma rivalidade centenária. O Bahia, sob o comando de Rogério Ceni, vinha de uma campanha irregular no Brasileirão, mas com a confiança renovada após avançar na Copa Sul-Americana. Já o Vitória, tentando se firmar na Série A, apostava na força de seu meio-campo para surpreender. Às 16h, com a Fonte Nova lotada e o sol baiano iluminando o gramado, a expectativa era de um jogo pegado, como todo clássico exige. Mas ninguém previa o drama que se desenrolaria logo nos primeiros minutos.
Primeiro Tempo: Expulsão, Resiliência e o Gol de Pulga
O Bahia entrou em campo com uma escalação ousada, mantendo Caio Alexandre e Everton Ribeiro como volantes, uma escolha arriscada de Ceni que levantou sobrancelhas. No entanto, o plano tricolor desmoronou cedo: com apenas dois minutos, Jean Lucas cometeu uma falta dura e recebeu o cartão vermelho direto, deixando o Bahia com 10 jogadores. O cenário parecia o “pior possível” para um Ba-Vi, como apontaram torcedores nas redes sociais. A torcida prendeu a respiração, e o Vitória, sentindo o cheiro de sangue, partiu para o ataque.
Claudinho, do Vitória, aproveitou a vantagem numérica e, em uma falha de marcação, abriu o placar, silenciando momentaneamente a Fonte Nova. Mas o Bahia, ferido, não se rendeu. Contra todas as probabilidades, Ceni manteve a dupla de volantes improváveis, e o time respondeu com coragem. Aos 36 minutos, a mágica aconteceu: Caio Alexandre, com precisão cirúrgica, encontrou Everton Ribeiro, que lançou Everaldo, carinhosamente chamado de “Pulga”. O atacante, que não marcava há oito jogos, quebrou o jejum com um golaço, driblando a defesa e finalizando com frieza. A Fonte Nova explodiu, e o empate por 1 a 1 no intervalo reacendeu a esperança tricolor.
Segundo Tempo: A Virada Uruguaia e a Vitória Épica
O segundo tempo começou com o Bahia ajustado taticamente, compensando a desvantagem numérica com organização e coração. O Vitória tentou pressionar, mas esbarrou na solidez da defesa tricolor, liderada por Gabriel Xavier. Aos 21 minutos, a genialidade uruguaia brilhou: Everaldo “Pulga” iniciou a jogada, Joaquín Acevedo brigou de carrinho pelo rebote e, de cabeça, deixou a bola viva na área. Michel Araújo, com oportunismo, empurrou para o fundo das redes, marcando o 2 a 1 e incendiando a torcida. A assistência de Acevedo, creditada oficialmente a Tiago, foi um momento de pura raça.
O Vitória ainda teve chances, especialmente nos sete minutos de acréscimos, mas o Bahia, com unhas e dentes, segurou o resultado. Marcos Felipe fez defesas cruciais, e a zaga tricolor foi um muro. Quando o apito final soou, a Arena Fonte Nova virou um caldeirão de emoção: o Esquadrão, mesmo com um a menos, venceu o maior rival por 2 a 1, em um dos Ba-Vis mais memoráveis dos últimos anos.
Destaques: Pulga, Michel e a Alma Tricolor
Everaldo “Pulga” foi o nome do jogo. Após um jejum de oito partidas, seu gol de empate no primeiro tempo mudou o rumo do clássico, mostrando por que é um dos favoritos da torcida. Michel Araújo, com o gol da virada, comprovou sua importância no elenco, enquanto Caio Alexandre e Everton Ribeiro, improvisados como volantes, foram os motores de uma vitória improvável. Rogério Ceni, criticado pela escalação inicial, saiu como herói, provando que, às vezes, o risco é o caminho para a glória.
Do lado do Vitória, Claudinho marcou, mas a passividade na marcação, como apontado por analistas, custou caro. O Leão tentou, mas não conseguiu superar a determinação tricolor.
Impacto e Mensagem para a Torcida
A vitória por 2 a 1 não foi apenas sobre três pontos no Brasileirão. Foi um testemunho da alma do Bahia, um time que, mesmo em desvantagem, honrou sua história e sua torcida.
Notas dos Jogadores
Bahia
Marcos Felipe 7,5
Gilberto 6,0
David 6,5
Santiago Ramos 6,5
Luciano Juba 6,0
Caio Alexandre 6,0
Jean Lucas 2,0
Éverton Ribeiro 6,0
Cauly 5,5
Erick Pulga 7,0
Erick 6,0
Michel Araújo 7,0
Nicolás Acevedo 6,0
Tiago 5,5
Willian José 5,5
Vitoria
Lucas Willians 5,0
Claudinho 5,0
Edu 5,5
Lucas Halter 5,0
Jamerson 6,0
Ricardo 5,0
Ronald 5,0
Baralhas 5,0
Wellington Rato 5,5
Renato Kayzer 6,0
Osvaldo 5,5
Carlos Eduardo 5,5
Erick 6,5
Gustavo Mosquito 4,4
Janderson 5,0
Pepe 2,0