PRATA PARA O BRASIL! Ana Sátila Brilha com Medalha de Prata na Etapa de Augsburg da Copa do Mundo de Canoagem Slalom

Por Lucas – 06 de setembro de 2025

Augsburg, Alemanha – Em uma performance inspiradora e cheia de garra, a brasileira Ana Sátila conquistou a medalha de prata na prova de canoa slalom (C1 feminino) durante a etapa final da Copa do Mundo de Canoagem Slalom da ICF 2025, realizada nas corredeiras desafiadoras do Eiskanal, em Augsburg. A atleta de 29 anos, natural de Itajuípe, na Bahia, voou pela pista com um tempo impressionante de 118.16 segundos, garantindo o segundo lugar no pódio e mais um marco para a canoagem brasileira em competições internacionais.

Essa conquista vem logo após sua volta triunfal às competições, superando lesões que a afastaram das primeiras etapas do circuito.O Caminho Até a Prata: Uma Volta por CimaAna Sátila, que já é uma das maiores referências da canoagem slalom no Brasil e no mundo, retornou ao circuito mundial nesta temporada após perder as três primeiras etapas devido a problemas de saúde. Sua reestreia aconteceu na penúltima parada, em Tacen (Eslovênia), onde mostrou resiliência e preparo. Em Augsburg, a etapa alemã que encerra a Copa do Mundo de 2025 (de 4 a 7 de setembro), Sátila elevou o nível na final da C1 feminino, uma prova que exige precisão técnica, força física e controle emocional para navegar por portões em águas turbulentas.A brasileira completou o percurso sem penalidades graves, registrando 118.16 segundos – apenas 2.24 segundos atrás da campeã, a britânica Kimberley Woods, que levou o ouro com 115.92 segundos.

O bronze ficou com a francesa Doriane Delassus, com 121.82 segundos. Essa prata não só reforça o talento de Sátila, mas também destaca o crescimento da modalidade no Brasil, que tem investido em treinamento e infraestrutura para atletas de elite.Em entrevista pós-prova, Ana Sátila expressou sua emoção: "Foi uma descida incrível, lutei por cada remada. Essa medalha é para o Brasil e para todos que me apoiaram na recuperação. As corredeiras de Augsburg são icônicas, e conquistar isso aqui é um sonho realizado".

A atleta, que já acumula medalhas em Mundiais e Jogos Olímpicos (incluindo um bronze em Tóquio 2020), prova mais uma vez por que é considerada uma das melhores do mundo na canoa slalom.Análise da Prova: Técnica e Estratégia em DestaqueA etapa de Augsburg, conhecida por seu canal artificial de águas brancas – um dos mais tradicionais do circuito –, testou as limites das competidoras com portões apertados e correntes fortes. Sátila, competindo na categoria C1 (canoa individual), demonstrou maestria em sua técnica de remada kneeling (ajoelhada), evitando toques nos portões que poderiam adicionar penalidades de tempo. Sua run foi limpa e agressiva, o que a posicionou confortavelmente no pódio.Comparada às rivais, a brasileira se destacou pela consistência: enquanto Woods dominou com velocidade pura, Sátila equilibrou risco e precisão, superando atletas experientes como Delassus. Essa prata é a segunda medalha de Sátila na temporada 2025, após um bronze em outra prova, e eleva suas chances para o Campeonato Mundial no final do ano.

Para o Brasil, o resultado é um boost de moral, especialmente considerando que a canoagem slalom é uma modalidade olímpica onde o país tem crescido exponencialmente.O Impacto para a Canoagem BrasileiraEssa conquista de Ana Sátila não é isolada: ela reflete o investimento da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) em talentos jovens e em parcerias internacionais. Com essa prata, o Brasil soma mais pontos no ranking mundial, pavimentando o caminho para Paris 2024... espera, para os próximos ciclos olímpicos. Sátila, que começou na canoagem aos 9 anos inspirada pelo irmão, continua a inspirar uma nova geração de atletas brasileiros, provando que, mesmo em um esporte dominado por europeus, o talento sul-americano pode brilhar.Parabéns, Ana Sátila! Essa prata em Augsburg é mais do que uma medalha – é um símbolo de perseverança e excelência. Fique ligado para mais novidades da canoagem mundial. O Brasil segue remando forte!

Mundial de Canoagem 2025: Brasileiros Conquistam Medalhas na Paracanoagem em Milão

O Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2025, organizado pela Federação Internacional de Canoagem (ICF), ocorreu em Milão, Itália, entre os dias 20 e 24 de agosto, no curso de regatas Idroscalo. O evento reuniu mais de 800 atletas de quase 70 países, competindo em 36 provas no total – 24 de canoagem velocidade e 12 de paracanoagem. Foi uma oportunidade para os atletas demonstrarem seu talento um ano após os Jogos Olímpicos de Paris 2024, com disputas intensas por títulos mundiais e preparações para o ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028.

A competição foi marcada por condições climáticas desafiadoras em alguns dias, incluindo ventos fortes que levaram ao adiamento de provas, mas os paddlers superaram os obstáculos para entregar performances emocionantes. No quadro de medalhas geral, nações como Hungria, Ucrânia, Polônia e Grã-Bretanha se destacaram, com a Hungria conquistando vários ouros em provas de kayak e canoe.

A Grã-Bretanha, por exemplo, terminou em terceiro lugar no quadro de medalhas, com quatro ouros, graças a estrelas como Charlotte Henshaw e Laura Sugar na paracanoagem.

Desempenho dos Atletas BrasileirosO Brasil teve uma participação notável, especialmente na paracanoagem, onde os atletas verde-amarelos brilharam e conquistaram um total de 1 ouro, 3 pratas e 1 bronze. Esses resultados reforçam a tradição brasileira na modalidade, com destaques para veteranos e novos talentos. Na canoagem velocidade convencional, os brasileiros competiram em diversas provas, mas não subiram ao pódio, focando em ganhos de experiência para futuras competições.

Aqui estão os principais resultados dos atletas brasileiros na paracanoagem:

  • Ouro no VL2 Masculino 200m: Fernando Rufino de Paulo conquistou o ouro em uma disputa acirrada contra o compatriota Igor Alex Tofalini, garantindo um "one-two" brasileiro no pódio. Rufino, conhecido como "Cowboy de Aço", superou Tofalini por uma margem mínima, marcando um momento histórico para o Brasil.

  • Prata no VL2 Masculino 200m: Igor Alex Tofalini ficou com a prata na mesma prova, completando a dobradinha brasileira e demonstrando a força da equipe nacional nessa categoria.

  • Prata no KL1 Masculino 200m: Luis Cardoso da Silva garantiu a prata, terminando atrás do húngaro Péter Pál Kiss. O tempo de Cardoso foi de 46.93 segundos, um desempenho sólido que reforça sua posição como um dos tops da modalidade.

  • Prata no KL3 Masculino 200m: Miquéias Rodrigues, de 35 anos, conquistou a prata, sendo o grande destaque do dia para o Brasil. Essa medalha representa um marco na carreira do atleta.

  • Bronze no VL3 Masculino 200m: Giovane Vieira de Paula levou o bronze, com um tempo de 47.50 segundos, atrás do uzbeque Turabek Nazarkulov (prata) e do vencedor.

Essas conquistas colocam o Brasil entre as nações mais bem-sucedidas na paracanoagem, contribuindo para o legado de atletas como Isaquias Queiroz na velocidade, embora ele não tenha competido ou medalhado nesse evento específico. A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) celebrou os resultados, destacando o trabalho da equipe técnica e o apoio aos atletas.

Perspectivas FuturasCom esses resultados, os atletas brasileiros voltam para casa motivados para as próximas etapas do calendário internacional, incluindo Copas do Mundo e preparações para os Jogos Paralímpicos de 2028. O Mundial de Milão serviu como um teste importante, mostrando que o Brasil continua competitivo no cenário global da canoagem, especialmente na paracanoagem, onde o país acumulou sete medalhas em eventos recentes como a Copa do Mundo de 2025.

O evento em Milão não só coroou novos campeões, mas também inspirou uma nova geração de paddlers, provando que a canoagem é um esporte de superação e precisão. Para mais detalhes sobre os resultados completos, os fãs podem acessar o site oficial da ICF.

Canoagem: As Provas que Ainda Acontecerão Até o Fim de 2025

A canoagem é um esporte aquático dinâmico e versátil, que abrange modalidades como sprint (velocidade em águas calmas), slalom (manobras em águas rápidas com obstáculos), maratona, ocean racing e paracanoagem. Governado internacionalmente pela Federação Internacional de Canoagem (ICF), o esporte ganhou destaque global após sua inclusão nos Jogos Olímpicos, com ênfase em habilidade, resistência e estratégia. Em 2025, um ano pós-olímpico (após Paris 2024), o calendário ainda reserva eventos importantes, especialmente regionais e nacionais, após os mundiais de agosto. Com a data atual de 22 de agosto de 2025, algumas competições estão em andamento, enquanto outras ocorrerão nos próximos meses, inspirando atletas e fãs até o final do ano.Atualmente, os Campeonatos Mundiais de Canoagem Sprint e Paracanoagem da ICF estão em curso em Milão, Itália, de 20 a 24 de agosto, no lago Idroscalo. Esses eventos reúnem os melhores atletas do mundo em provas de velocidade e paracanoagem, servindo como qualificação para ciclos futuros e celebrando o alto nível do esporte.

Amanhã, 23 de agosto, ocorre o TCKRA Aluminum State Championship Race, uma corrida estadual de canoas de alumínio no Texas, EUA, promovida pela Texas Canoe and Kayak Racing Association, focada em competidores locais e amadores.

Em setembro, o calendário ganha fôlego com eventos clássicos. De 5 a 7 de setembro, o Adirondack Canoe Classic, conhecido como "90-Miler", acontece em Nova York, EUA. Essa maratona de 90 milhas (cerca de 145 km) atravessa lagos e rios nos Adirondacks, combinando canoagem, kayak e portagens, e é uma das mais tradicionais do hemisfério norte, atraindo centenas de participantes.

Em seguida, de 12 a 14 de setembro, o Tahoe Cup Lake Crossing ocorre no Lago Tahoe, na Califórnia/Nevada, EUA, uma travessia de águas abertas que testa endurance em kayaks e stand-up paddles, parte do calendário de corridas locais da Costa Oeste.

No dia 27 de setembro, o HalfJack 2025, em Gainesville, Geórgia, EUA, é uma prova de meio maratona em águas calmas, organizada pela American Canoe Association (ACA), ideal para atletas de todos os níveis.

Já no dia 29 de setembro, o Molokai Hoe Canoe Race, no Havaí, é uma icônica corrida de canoas outrigger de 41 milhas entre as ilhas de Molokai e Oahu, celebrando a cultura polinésia e reunindo equipes internacionais.

Em outubro, destaca-se o ACA Paddlefest, de 17 a 19 de outubro, um festival organizado pela American Canoe Association nos EUA, celebrando os 145 anos da entidade com competições, workshops e atividades recreativas em canoas, kayaks e SUPs, aberto a famílias e entusiastas.

Nos meses finais, eventos guiados e menores mantêm o ritmo. Em 15 de novembro, o Texas Parks & Wildlife Department promove uma Guided Kayak Trip no Martin Dies, Jr. State Park, Texas, focada em exploração recreativa. Similarmente, em 20 de dezembro, outra edição da mesma trip ocorre no mesmo local, encerrando o ano com paddling em águas tranquilas.

Além desses, séries como a Bassmaster Kayak Series continuam com etapas ao longo do ano, incluindo possíveis eventos de outono, embora o foco principal esteja em pescaria com kayak.

Para os fãs brasileiros e internacionais, vale acompanhar federações nacionais, como a Confederação Brasileira de Canoagem, que podem anunciar eventos locais até dezembro. A canoagem em 2025 reforça sua acessibilidade e diversidade, preparando o terreno para o ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028. Para mais detalhes, consulte os sites oficiais da ICF e ACA.

Isaquias Queiroz, renomado canoísta brasileiro e detentor de cinco medalhas olímpicas, conquistou mais um feito notável ao vencer a prova C1 500m na Copa do Mundo de Canoagem Velocidade de Szeged, na Hungria, no dia 17 de maio de 2025. Essa vitória, com o tempo de 1:47.80, reforça sua posição como um dos maiores nomes do esporte aquático brasileiro e marca o primeiro troféu internacional da temporada, um marco importante no ciclo olímpico rumo aos Jogos de Los Angeles 2028.

Contexto da Competição

A Copa do Mundo de Canoagem Velocidade em Szeged, realizada entre 16 e 18 de maio de 2025, é o primeiro evento internacional da modalidade após os Jogos Olímpicos de Paris 2024. A competição contou com a participação de atletas brasileiros, incluindo Isaquias Queiroz, Gabriel Assunção, Filipe Vinicius Santana Vieira, Jacky Jamel Nascimento Goodmann e Mateus Nunes Bastos de Souza, representando o Brasil nas provas de canoa (C1, C2 e C4). Szeged, conhecida como a capital da canoagem velocidade, é um palco tradicional para grandes competições, e a edição de 2025 foi vista como vital para o planejamento técnico do Brasil rumo ao próximo ciclo olímpico.

Detalhes da Prova C1 500m

Na final A do C1 500m, Isaquias Queiroz completou o percurso em 1:47.80, superando o atleta neutro Zakhar Petrov, que ficou com a prata em 1:48.34, e o romeno Catalin Chirla, que conquistou o bronze com 1:48.51. A estratégia de Queiroz foi notável: ele começou atrás, mas acelerou no trecho final, ultrapassando Petrov e abrindo uma vantagem de 0,54 segundos. Essa abordagem lembrou sua performance na medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde também demonstrou resiliência em momentos cruciais.

Outro brasileiro, Gabriel Assunção, também competiu na final A, terminando em quinto lugar com o tempo de 1:50.17, 2,37 segundos atrás de Queiroz. Apesar de não repetir o desempenho das semifinais, onde havia remado abaixo de 1:50, sua participação destacou a profundidade do talento brasileiro na modalidade.

A vitória de Isaquias foi marcada por sua capacidade de controlar o ritmo e explorar o desgaste dos adversários, uma tática que já havia mostrado eficácia em competições anteriores. Nos dias anteriores, ele havia vencido sua bateria inicial e registrado o melhor tempo nas semifinais, demonstrando consistência. Essa performance em Szeged segue seu retrospecto positivo na cidade, onde, em 2024, também conquistou ouro na mesma prova com o tempo de 1:45.88

Essa conquista é especialmente significativa, pois marca o início do ciclo olímpico para Los Angeles 2028. A competição em Szeged permite medir o desempenho frente aos principais adversários, identificar pontos de aprimoramento e testar estratégias desenvolvidas em treinamentos

A vitória de Isaquias Queiroz em Szeged não apenas celebra seu talento individual, mas também reforça o potencial do canoagem brasileiro no cenário global. Parabéns a Isaquias por mais um triunfo que honra o nome do Brasil no mundo do esporte, e que essa conquista seja o prenúncio de mais sucessos no caminho para Los Angeles 2028.